Pós-operatórios

Pós-Operatório de Transplante Renal
Após o transplante, sou responsável por acompanhar de perto a função do novo rim, realizando exames laboratoriais frequentes para monitorar os níveis de creatinina, ureia e eletrólitos. Esses parâmetros são essenciais para avaliar o funcionamento do órgão transplantado. Uma das minhas maiores preocupações é evitar a rejeição do novo rim, e, para isso, ajusto as doses de imunossupressores de acordo com a resposta individual de cada paciente. Esse é um processo delicado, pois é necessário encontrar o equilíbrio entre prevenir a rejeição e não comprometer o sistema imunológico a ponto de aumentar o risco de infecções.
Também oriento meus pacientes em relação à dieta, controle de ingestão de líquidos e manejo de condições como hipertensão e diabetes, que podem impactar a função do enxerto ao longo do tempo. O controle rigoroso da pressão arterial e dos níveis de glicose é crucial para proteger o novo rim e garantir seu funcionamento adequado.
Pós-Operatório de Cirurgias do Sistema Urinário
Nas cirurgias do sistema urinário, como nefrectomias, remoção de tumores renais ou procedimentos reconstrutivos, meu papel é monitorar a função renal remanescente e garantir que o rim restante continue funcionando de maneira eficiente. A partir da resposta clínica de cada paciente, ajusto o plano de tratamento e oriento sobre os cuidados necessários no pós-operatório.
Se houver sinais de alterações na função renal, como injúria renal aguda, faço intervenções para estabilizar o quadro. Isso pode incluir desde a adequação da hidratação até o ajuste de medicações que possam estar prejudicando os rins. Em situações mais graves, o suporte dialítico pode ser necessário de forma temporária, e minha função é assegurar que tudo seja feito de forma eficaz.
Prevenção de Complicações
Além de monitorar a recuperação imediata, também atuo de forma preventiva para evitar complicações a longo prazo, como infecções urinárias, hipertensão e danos crônicos aos rins. Trabalho em conjunto com outros especialistas, como urologistas e cirurgiões, para garantir um acompanhamento integral e personalizado para cada paciente. Nos casos de transplantes, o acompanhamento contínuo para detectar sinais precoces de rejeição ou infecção é essencial, e estou sempre atento aos efeitos colaterais dos medicamentos imunossupressores.